Ah! Que tremendos mergulhos meu pensamento dá em tua direção... Aqui a ouvir tic-tacs de relógios invisíveis...
Porque o próprio sangue que me faz viver parece queimar em minhas artérias? E que dizer das explosões em meu cérebro em curto circuito?
Olha ... Não sei... Ou você faz de mim alto relevo em seu coração ou não vou mais ficar aqui feito anjo obediente...
Jeito? E meu grito é quase eterno. Quem me ama? Quem me ama?
Meu corpo é todo teu, meu primeiro ato é no mesmo instante em que te mato... E o fim de cada cena, limpo no pano de prato minhas mãos sujas de sangue.
No medo, e no espanto morra minha alegria.
As luzes da cidade me ofuscam mas vou sair por aí e gritar para todos e para quem quiser ouvir....
.... EU TE AMO!