Hoje, no silêncio luminoso do Portal 12/12, eu me sento diante de mim mesma como quem se encontra com a própria alma após uma longa travessia.
Fecho os olhos.
Sinto o sopro do Universo atravessar meu peito como uma brisa que conhece cada cicatriz e, mesmo assim, me chama de luz.
Este é o instante em que tudo o que pesava começa a se desprender da pele — feito folha que entende que já cumpriu sua estação.
Eu libero.
Libero os medos que me ensinaram dureza, as histórias que já não vestem meu nome, as expectativas que me tornaram pequena.
Deixo ir os vínculos que se alimentavam de silêncio, as memórias que ainda doíam no canto dos olhos, e o amor que já não me reconhece na mesma frequência.
Respiro.
E ao exalar, permito que a vida me reencontre.
Neste portal que se abre como uma porta de luz diante de um novo mundo, eu manifesto — não com ansiedade, mas com presença.
Não com pressa, mas com verdade.
Manifesto caminhos que acolhem meu passo, relacionamentos que sabem ser casa, abundância que chega mansa, mas fiel.
Manifesto a mulher que estou me tornando: segura, intuitiva, inteira.
Uma mulher que se escolhe antes de escolher o mundo, que não mais negocia sua paz, que honra cada parte do que foi e do que será.
Hoje eu renasço.
Não em explosão, mas em profundidade.
Como quem acende uma chama dentro do peito e deixa que ela ilumine o que estava adormecido.
Que o 12/12 abra portais onde minha alma quer caminhar e feche portas que já não merecem meu toque.
Que traga encontros alinhados, silêncios curativos, respostas que chegam na hora certa e sinais que me devolvem ao meu eixo.
Eu me entrego.
Eu confio.
Eu permito.
E enquanto a luz deste portal atravessa minha essência, eu declaro — com a força suave do que é verdadeiro:
O novo já está aqui.
E eu estou pronta ✨
